Preparo aqui uma lista de seis filmes indispensáveis para você que quer absorver na tua vida os ideais da cacofonia, para levar a arte do terror pelo mundo afora. Espero que possa sorver desses filmes a essência pura, e tornar-se o caos.
Clube da Luta (Fight Club): Encabeçando a lista temos um filme que trás o melhor da arte como crime. Mostra até onde sua loucura deve ir (o infinito), e o que fazer para criar realmente um estardalhaço. Exploda algum lugar. Quebre a cara dos seus amigos, e torne-se amigo de pessoas de quem você quebrou a cara. E depois, seja eternamente feliz, liberando o stress do seu dia-a-dia.
Caos-Express: Documentário independente nacional sobre a produção de uma zine de terrorismo poético. O filme mostra que, apesar de não ser fácil, o trabalho de produção de matérias sem nenhum sentido aparente, poesias que incitam a reflexão e cartas inventadas, o resultado final é interessante. A zine trata de acontecimentos e teorias da conspiração na cidade local. O nome da cidade é mantido em segredo, bem como o nome, o rosto e a voz dos criadores da zine. Instiga a fazer também um desses em sua cidade.
A Laranja Mecânica (A Clockwork Orange): Filme cult à parte, trata de temas interessantíssimos, como a regeneração forçada e a "ultra-violência". Tendo seu foco em Alex, um jovem que possui uma gangue, ele retrata atos interessantes de violência a troco do nada, que não devem ser levados tão ao extremo quanto no filme. Não estamos aqui para bater em pessoas inocentes, e muito menos estuprar jovens moças. Mas certas formas de vandalismo mostradas no filme são cabíveis, bem como o ideal de regeneração forçada. E a trilha sonora é coberta de Beethoven, que deve ser bem utilizado junto a conceitos de arte urbana, caótica e agressiva.
Inland Empire (Império dos Sonhos): David Lynch em todo o seu esplendor, criando o que há de mais refinado e perfeito em termos de arte chocante e agressiva. Tenha medo do nonsense, mas tenha mais medo do sentido que sua mente acha para as tomadas aparentemente desconexas. O enredo do filme não tem a ver com o conceito de Anarquismo Ontológico, mas sua execução brutal e chocante o tem. Se quiser criar arte do terror, espelhe-se em Lynch.
Aibu: Outra produção nacional. Trata de um fazendeiro em uma cidadezinha rural que, aos poucos, vai perdendo sua sanidade e fazendo pequenos atos de destruição, acreditando receber ordens indígenas, e agindo sob a alcunha de Aibu(cheiro ácido, em tupi). Contando com um elenco incrível, com Antônio Fagundes como Aibu/José Nascimento, Camila Morgado como sua esposa, Marcos Palmeira como seu filho, Matheus Nachtergaile como o Paraíba, o filme mostra atos como círculos forjados em uma plantação, inscrição de estranhos sinais em casas e estábulos de vizinhos, e o simples fato do terrorismo poético tratado como heroismo, visto que Aibu salva o vilarejo da extinção, trazendo para o lugar vários imigrantes interessados nos estranhos fenômenos. Participação especial de Caetano Veloso.
O Cheiro do Ralo: Filme do Cenário Underground brasileiro, adaptado da obra de Lourenço Mutarelli. Outro exemplo de arte feita para chocar, obtendo todo o êxito. Retratando a realidade humana, em seu vazio perpétuo. Trazendo indivíduos que perdem seus valores, diálogos existencialistas, teorias mirabolantes, e uma interpretação incrível por parte de Selton Mello, que dá um show vivendo o protagonista frio e paranóico. Participação do próprio Mutarelli, como o segurança.
Agora, com os três principais posts da administração do blog, para exemplificar como devem escrever para cá (ou não, se preferirem abordar qualquer outra coisa), estamos abertos aos seus textos.
O e-mail para contato é zonaat@gmail.com (e-mail alterado porque o yahoo merece ser vandalizado de tão ruim). Contamos com vocês para salvarem a humanidade da monotonia. "O tédio é o único pecado imperdoável."
Destrua o tedioso. Destrua o pudor. Destrua tudo.
E terá a arte.
Clube da Luta (Fight Club): Encabeçando a lista temos um filme que trás o melhor da arte como crime. Mostra até onde sua loucura deve ir (o infinito), e o que fazer para criar realmente um estardalhaço. Exploda algum lugar. Quebre a cara dos seus amigos, e torne-se amigo de pessoas de quem você quebrou a cara. E depois, seja eternamente feliz, liberando o stress do seu dia-a-dia.
Caos-Express: Documentário independente nacional sobre a produção de uma zine de terrorismo poético. O filme mostra que, apesar de não ser fácil, o trabalho de produção de matérias sem nenhum sentido aparente, poesias que incitam a reflexão e cartas inventadas, o resultado final é interessante. A zine trata de acontecimentos e teorias da conspiração na cidade local. O nome da cidade é mantido em segredo, bem como o nome, o rosto e a voz dos criadores da zine. Instiga a fazer também um desses em sua cidade.
A Laranja Mecânica (A Clockwork Orange): Filme cult à parte, trata de temas interessantíssimos, como a regeneração forçada e a "ultra-violência". Tendo seu foco em Alex, um jovem que possui uma gangue, ele retrata atos interessantes de violência a troco do nada, que não devem ser levados tão ao extremo quanto no filme. Não estamos aqui para bater em pessoas inocentes, e muito menos estuprar jovens moças. Mas certas formas de vandalismo mostradas no filme são cabíveis, bem como o ideal de regeneração forçada. E a trilha sonora é coberta de Beethoven, que deve ser bem utilizado junto a conceitos de arte urbana, caótica e agressiva.
Inland Empire (Império dos Sonhos): David Lynch em todo o seu esplendor, criando o que há de mais refinado e perfeito em termos de arte chocante e agressiva. Tenha medo do nonsense, mas tenha mais medo do sentido que sua mente acha para as tomadas aparentemente desconexas. O enredo do filme não tem a ver com o conceito de Anarquismo Ontológico, mas sua execução brutal e chocante o tem. Se quiser criar arte do terror, espelhe-se em Lynch.
Aibu: Outra produção nacional. Trata de um fazendeiro em uma cidadezinha rural que, aos poucos, vai perdendo sua sanidade e fazendo pequenos atos de destruição, acreditando receber ordens indígenas, e agindo sob a alcunha de Aibu(cheiro ácido, em tupi). Contando com um elenco incrível, com Antônio Fagundes como Aibu/José Nascimento, Camila Morgado como sua esposa, Marcos Palmeira como seu filho, Matheus Nachtergaile como o Paraíba, o filme mostra atos como círculos forjados em uma plantação, inscrição de estranhos sinais em casas e estábulos de vizinhos, e o simples fato do terrorismo poético tratado como heroismo, visto que Aibu salva o vilarejo da extinção, trazendo para o lugar vários imigrantes interessados nos estranhos fenômenos. Participação especial de Caetano Veloso.
O Cheiro do Ralo: Filme do Cenário Underground brasileiro, adaptado da obra de Lourenço Mutarelli. Outro exemplo de arte feita para chocar, obtendo todo o êxito. Retratando a realidade humana, em seu vazio perpétuo. Trazendo indivíduos que perdem seus valores, diálogos existencialistas, teorias mirabolantes, e uma interpretação incrível por parte de Selton Mello, que dá um show vivendo o protagonista frio e paranóico. Participação do próprio Mutarelli, como o segurança.
Agora, com os três principais posts da administração do blog, para exemplificar como devem escrever para cá (ou não, se preferirem abordar qualquer outra coisa), estamos abertos aos seus textos.
O e-mail para contato é zonaat@gmail.com (e-mail alterado porque o yahoo merece ser vandalizado de tão ruim). Contamos com vocês para salvarem a humanidade da monotonia. "O tédio é o único pecado imperdoável."
Destrua o tedioso. Destrua o pudor. Destrua tudo.
E terá a arte.
3 comentários:
Parabéns pelo BLOG!
Conheço quase todos os filmes! Faltou esse documentário sobre o ZINE, como consigo?
Na realidade, procure na internet e encontrará. Realmente é um lançamento difícil de se acompanhar, por ser totalmente independente.
Clube da Luta é, de longe, o melhor filme que já vi =D
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